O Deputado João Plenário é um personagem criado e interpretado por Saulo Laranjeira desde 1994 no programa televisivo A Praça é Nossa, da rede SBT.
Em 1994 FHC iniciava seu governo, assumindo o lugar de Itamar Franco que governou o país de 1992 até a data referida.
Lembro-me quando adolescente (década de 80) humoristas como: Chico Anisio, Jô Soares e os Trapalhões constantemente utilizavam da política ou de personagens políticos para satirizarem sempre algo relacionando-os à corrupção.
O que quero dizer com isso? que a relação política x corrupção é antiga. Com certeza mais antiga ainda que as datas acima citadas.
Devemos como povo cristão combater a corrupção no chamado “alto escalão”, através do monitoramento de nossos governantes, sejam eles em nível municipal, estadual ou federal, cobrando-os e os acompanhando em suas diversas decisões e votações.
Entretanto este tema é mais profundo como referido até aqui.
Corrupção significa: “ação ou efeito de corromper, ou seja, de fazer degenerar”. Isto significa que qualquer ato ou ação, de qualquer pessoa ou cidadão (além da classe política) nestes moldes pode ser considerado como ato de corrupção.
Em tempos de eleições, uma das expressões mais utilizadas, sem dúvida alguma é: COMBATE À CORRUPÇÃO. Como disse acima, além do combate à corrupção no meio político, nossa conduta como cristãos é a de combater também a que chamo de “corrupção cotidiana”.
Mas o que seria esta “corrupção cotidiana”?: Atos corruptos que vemos e “convivemos” com eles a todo o momento.
Vejamos alguns exemplos: andar sem o cinto de segurança e só colocá-lo quando se avista uma autoridade policial é uma espécie de corrupção. Oferecer um “cafezinho” para um atendente numa repartição pública pra “agilizar” um determinado processo pessoal, “furar” uma fila no posto de saúde ou supermercado, estacionar o carro em vaga de deficiente físico (sem ter tal deficiência) ou em fila dupla “rapidinho” pra resolver um problema pessoal, comprar um produto com “desconto” sem nota fiscal, contratar uma TV paga e “molhar” a mão do instalador para instalar mais pontos “de graça” do que foi contratado, são alguns dos muitos exemplos do cotidiano que também são considerados como atos de corrupção.
Acredito que um ato de corrupção não deve anular um outro. Devemos, você e eu, combater todos os tipos e níveis de corrupção.
Esta praga que, mais do que um “privilégio” de um único partido político, está arraigado no DNA do ser humano, de forma muito íntima e pessoal, no DNA do povo brasileiro que é conhecido com o jargão do “jeitinho brasileiro”.
Somos desafiados a ser esta geração, geração inconformada com a corrupção e o pecado, que creio estar inserido no contexto bíblico da carta do Apóstolo Paulo aos Romanos 12:2: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente…”
Pastor Luciano de Barros
É pastor da Igreja Metodista Central em Mantena. Formado em Bacharel de Teologia pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), pastor há 16 anos, tendo pastorado Igrejas nas cidades de Santo André – SP, Ouro Branco e Ouro Preto, Belo Horizonte e Ipatinga – MG e Linhares – ES.
Tem muito corrupto, que acha que so politico é desonesto!
De fato, uma realidade.