O presidente da Indonésia, Joko Widodo, começou a coordenar a chegada de ajuda internacional para os sobreviventes do terremoto e do tsunami que sacudiram a ilha de Célebes e devastaram as cidades de Palu e Donggala, informaram nesta segunda-feira (1º) fontes oficiais.
“Ontem à noite, o presidente Jokowi nos autorizou a aceitar ajuda internacional para a urgente resposta e assistência após o desastre. Estou ajudando a coordenar a ajuda do setor privado”, disse o chefe do Conselho para os Investimentos do Governo, Tom Lembong, nas redes sociais Lembong acrescentou que as Forças Armadas, o Ministério de Exteriores e outras instituições ajudam a coordenar o setor público.
Neste momento, alimentos e gasolina são prioridades para os sobreviventes da catástrofe, que deixou 832 mortos, segundo o último balanço oficial.
No ponto zero do tsunami continuam aparecendo corpos. O desastre também deixou 540 feridos e 16.732 deslocados.
As autoridades continuam os trabalhos de busca e resgate de sobreviventes e vítimas, enquanto técnicos trabalham para restabelecer os serviços básicos.
Enterros
As autoridades da Indonésia começam hoje (1º) a enterrar em uma vala a fossa será aberta nos arredores de Palu, a cidade mais afetada, com 821 dos 832 mortos registrados, de acordo com o último balanço.
Sutopo acrescentou que a decisão de abrir a vala comum foi tomada para
prevenir a propagação de epidemias e que nela serão enterradas as vítimas
que tenham sido identificadas, em mensagem em sua conta no Twitter.
Enquanto isso, as equipes de resgate continuam a busca por sobreviventes e
de mais vítimas sob os escombros dos prédios que desmoronaram com o terremoto de magnitude 7,5 graus na escala Richter.
Ao mesmo tempo, as autoridades trabalham para restabelecer serviços básicos como o fornecimento de energia elétrico em Palu, para onde foram enviados esta manhã vários geradores em um avião Hércules da Força Aérea indonésia, segundo o porta-voz da BNPB.
O aeroporto de Palu foi reaberto nesse domingo para voos comerciais, embora as autoridades tenham avisado que será dada prioridade à ajuda humanitária.
O Ministério de Saúde do país se encarrega de abastecer de pessoal e material médico uma região onde faltam especialistas em ortopedia, cirurgiões gerais, neurocirurgiões, anestesistas e enfermeiras.
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Fonte: Agência Nacional